Atingidos pela enchente fundam associação de desabrigados (ADEPA)

Após a cidade de Paragominas sofrer pela enchente em abril de 2018, centenas de famílias tiveram suas vidas mudadas completamente. Não basta-se o trauma sofrido em ver todos os bens ser levados pelas águas, muitos ainda perderam suas residencias.

Famílias por diversas vezes pediram apoio ao poder público municipal e a câmara dos vereadores, no qual solicitaram um posicionamento quanto a aquisição de casas ou de terrenos para as vitimas da enchente, uma vez que esses estão sendo amparados apenas pelo aluguel social benefício concedido pela prefeitura municipal de Paragominas e que tem tempo limitado.

Já se passaram 7 meses desde a tragédia que aconteceu em Paragominas, muitos moradores ainda lutam incansavelmente por uma moradia, cansados de esperar por uma resposta da municipalidade aproximadamente 200 pessoas fundaram no dia 14 de outubro à ADEPA- Associação dos Desabrigados de Paragominas.

ADEPA tem como objetivo atuar no campo social em prol das vitimas, da comunidade local e por conquista de moradia, à associação pode também representar legalmente perante a justiça e ser incluído na ação que tramita no ministério público, tendo em vista que agora com a entidade o grupo de pessoas são tratados como pessoa jurídica e tem plenos poderes para atuar com ações na justiça e com captação de recursos do poder público para realizações de ações de cidadania .

O Sindicato dos Professores de Paragominas teve um pepel fundamental na fundação da ADEPA, na pessoa do Professor Ednaldo Colares que foi procurado por um grupo de desabrigados, onde esses pediram ajuda e a estrutura do sindicato para fundar a entidade, "sem dúvida eu não poderia negar esse pedido tive muitos amigos e familiares que foram atingidos pelas barragens e também como presidente do sindicato dos professores me sinto no dever de fazer o pepel social da entidade", comenta professor Colares.